quinta-feira, 9 de abril de 2009

RESIDENT EVIL 5 - FILES TRADUZIDOS

No. 01 História de Resident Evil
Anos 60
O engenheiro Michael Warren começa a eletrificar Raccoon City.
O quinto patriarca da família Ashford, Edward, começa sua pesquisa no que seria conhecido posteriormente como Vírus Progenitor.

1962
Ozwell E. Spencer contrata o arquiteto George Trevor para projetar e construir uma mansão reclusa nos arredores de Raccoon City.

1966
(Dezembro)
Ozwell E. Spencer, James Marcus e Edward Ashford oficialmente estabilizaram o Vírus Progenitor, que reconstitui o DNA de organismos vivos.

1967
(Novembro)
A construção da mansão e das instalações de laboratórios nas Montanhas Arkley está completa.
Jessica e Lisa Trevor recebem uma variante do Vírus Progenitor. O vírus falha em se estabilizar em Jessica, e ela é posteriormente descartada. O vírus mostra potencial em Lisa, e como resultado, ela é posta sob observação.
George Trevor é escolhido para ser uma cobaia; entretanto, devido ao seu conhecimento sobre as instalações da mansão, ele é descartado.

1968
A construção dos bondes públicos de Raccoon City começa na Europa e são rapidamente postos em funcionamento na cidade.
Spencer funda a empresa farmacêutica Umbrella, com James Marcus e Edward Ashford. A empresa é edificada para mascarar a pesquisa biológica.
(Julho)
Edward Ashford contrai o Vírus Progenitor e morre. Seu filho, Alexander Ashford, o sucede como patriarca da família.
(Agosto)
O Centro de Treinamento é construído nas Montanhas Arklay e Marcus é nomeado como diretor.

1969
(Fevereiro)
Alexander Ashford começa a projetar um centro de pesquisa na Antártica. Secretamente, ele faz planos para construir um laboratório subterrâneo com o propósito de desenvolver o projeto "CODE: Veronica".

(Novembro)
A base na Antártica e suas instalações de pesquisa estão completas.

1971
O projeto "CODE: Veronica" é bem sucedido. Os gêmeos Alfred e Alexia nascem.

1977
Albert Wesker e William Birkin entram para o Centro de Treinamento como potenciais diretores.

1978
(Janeiro)
Marcus desenvolve o T-Virus com sucesso.

(Julho)
O fechamento do Centro de Treinamento é finalizado. Wesker e Birkin transferem sua pesquisa no T-Virus para o Centro de Pesquisa em Arklay; Marcus continua sua própria pesquisa no Centro de Treinamento fechado.

1981
(Julho)
Embora tendo somente 10 anos, Alexia Ashford se forma como a melhor da sua turma em uma universidade de prestígio.
Birkin começa a ver Alexia como rival.

1982
Alexia infecta seu pai, Alexander, com o vírus T-Veronica, mas o experimento falha.

1983
(Dezembro)
Wesker pesquisa sobre exposições secundárias ao T-Virus. Ele começa a se resguardar em relação aos planos de Spencer.
Alexia se infecta com o T-Veronica e inicia um sono criogênico de quinze anos. Para manter esse plano em segredo, é reportado que ela morreu em uma exposição acidental ao vírus.

1987
Michael Warren torna-se prefeito de Raccoon City.

1988
Wesker, sob as ordens de Spencer, assassina Marcus.
Sob a direção de Birkin, o programa T-Virus começa o desenvolvimento da arma biológica Tyrant.
Umbrella inicia o trabalho no projeto "Nemesis" em seu sexto centro de pesquisa na Europa.

1991
Umbrella inicia a construção de um grande laboratório subterrâneo abaixo de Raccoon City.
Spencer aprova o projeto de G-Virus de Birkin, e iniciam-se os trabalhos.
Wesker é transferido para o Departamento de Informações.

1992
Umbrella doa fundos para a reforma da Prefeitura e do prédio do hospital. Uma estátua de Michael Warren é erguida na Prefeitura.

1993
O chefe de polícia de Raccoon City, Brian Irons dá início a negociações com a Umbrella.
Birkin se transfere para o laboratório subterrâneo em Raccoon City, e encontros clandestinos com Irons se iniciam.
Alfred Ashford se forma em uma universidade na Inglaterra, e se torna diretor da instalação na Antártida. Ele sobe de posto até se tornar um executivo da Umbrella, e então diretor da Ilha Rockfort.

(Dezembro)
Um centro de treinamento para esquadrões anti-B.O.W é finalizado.

1994
John, do laboratório de Chicago, assume o lugar de Birkin na administração do centro de pesquisa em Arklay.
Alfred constrói uma mansão privativa e uma prisão na Ilha Rockfort.

1996
A equipe S.T.A.R.S do departamento de polícia de Raccoon é fundada, tendo Wesker como capitão.
HUNK (posteriormente membro das Forças Especiais da Umbrella) passa por treinamento de combate na Ilha Rockfort.

1998
(Maio)
Um misterioso clone de Marcus aparece no Centro de Treinamento da Umbrella.
Há um vazamento viral de grande escala na Mansão Arklay. O laboratório de pesquisa é destruído.
Cerberus fazem sua primeira vítima: uma mulher de 20 anos cujo corpo foi encontrado desmembrado.

(Junho)
O aparecimento de Cerberus é reportado em uma revista local de Raccoon City.

(Julho)
Dois grupos são enviados para investigar o Centro de Treinamento. O primeiro é aniquilado pelas armas biológicas no local.
Há um aumento de relatos de incidentes e pessoas desaparecidas nas Montanhas Arklay. A cidade envia a equipe Bravo dos S.T.A.R.S para investigar.
O helicóptero da equipe Bravo apresenta problemas mecânicos por razões desconhecidas, e é forçado a pousar nas Montanhas Arklay.
A equipe Bravo embarca no Eliptic Express para investigar o Centro de Treinamento, que foi destruído previamente.
A equipe Alfa é enviada para procurar pela equipe Bravo depois de a comunicação ter sido perdida.
O acontece o Incidente da Mansão.
O líder da equipe Bravo, Enrico Marini, descobre a verdadeira identidade de Wesker. Wesker mata Enrico.
Tomada pelo vírus, a mansão e o laboratório são destruídos. Quatro membros da equipe Alfa e um da equipe Bravo escapam da catástrofe. Sobreviventes:
- Chris Redfield
- Jill Valentine
- Barry Burton
- Brad Vickers
- Rebecca Chambers
Wesker escapa do Centro de Pesquisa em Arklay antes que ele seja destruído.

(Agosto)
Ex-membro dos S.T.A.R.S, Chris Redfield, fica sabendo sobre o G-Virus e dirige-se para a Europa para investigar a Umbrella.

(Setembro)
O vírus se espalha por Raccoon City através de ratos infectados. A cidade é declarada como em risco biológico enquanto os incidentes de canibalismo continuam a aumentar.
Birkin completa seu trabalho no G-Virus.
Uma horda de zumbis ataca a delegacia de polícia da cidade.
A delegacia é destruída e o delegado Irons torna-se maníaco. Warren escapa da cidade, mas deixa sua filha para trás.
U.B.C.S (Umbrella Biohazard Countermeasure Service/ Serviço de Contenção de Risco Biológico da Umbrella) chega à cidade para iniciar as operações de resgate.
O policial novato Leon S. Kennedy chega a cidade ao mesmo tempo que Claire Redfield.
Umbrella posiciona a arma biológica Nemesis T-Type na cidade, e este começa a caçar a Jill Valentine, ex-membro dos S.T.A.R.S.
Umbrella envia Tyrants produzidos em larga escala na cidade.
Leon e Claire escapam da cidade com a filha de William e Annette Birkin, Sherry.
Com a chegada do exército americano, a cidade é colocada sobre lei marcial.
Os sobreviventes do U.B.C.S. são explorados pelo oficial da Umbrella, Nicholai Ginovaef, e eles morrem, um por um. O hospital é destruído.
Ada Wong e HUNK conseguem amostras de G-virus.
O laboratório subterrâneo da Umbrella em Raccoon City é destruído.

(Outubro)
O governo dos EUA decide eliminar a ameaça viral destruindo Raccoon City com o lançamento de um míssel.

(Dezembro)
Claire invade o laboratório em Paris, somente para ser capturada e presa na Ilha Rockfort.
Wesker ataca a ilha com seu esquadrão particular e libera o T-Virus no local.
Claire escapa da prisão e envia um e-mail a Leon pedindo ajuda. Chris descobre a sua localização.
Jill escapa de Raccoon City e vai para ao apartamento de Chris, mas ele já se dirigiu a Ilha Rockfort.
Alfred Ashford escapa da ilha.
Chris chega a Ilha Rockfort e encontra Wesker.
Alexia Ashford acorda de seu sono criogênico na base da Antártida. Alfred morre logo depois.
Claire e Chris se reencontram na base da Antártica e juntos, derrotam Alexia.
Os dois escapam antes que a base seja destruída.

2002
Jack Krauser forja a própria morte e entra para a organização secreta de Wesker.

2003
(Fevereiro)
Chris e Jill participam da missão para destruir a base da Umbrella no Cáucaso, na Rússia. Eles foram bem sucedidos na destruição de uma nova arma biológica, conhecida como T-A.L.O.S.

2004
A filha do presidente dos EUA, Ashley Graham, é raptada pelo grupo religioso conhecido como Los Illuminados (o sequestro foi, na verdade, realizado por Krauser).
Leon Kennedy foi convocado para o Serviço Secreto para compor a segurança de Ashley, mas recebe ordens para encontrá-la.
Leon Kennedy é infectado com o parasita Las Plagas pelos Illuminados após ele e Ashley, também infectada com o parasita, encontrarem abrigo em uma igreja.
Após escapar da vila, Leon e Ashley são forçados a procurar abrigo em um antigo castelo, mas Ashley é capturada novamente. Ao mesmo tempo que ela é levada para uma ilha isolada por Krauser sob ordens de Ramon Salazar, o oitavo patriarca da família Salazar. Leon enfrenta Salazar e o derrota.
Leon dirige-se a ilha para encontrar Ashley, e é lá que ele derrota Jack Krauser e Osmund Saddler, o líder da seita Los Illuminados. Leon e Ashley usam as instalações na ilha para remover os parasitas.
Ada Wong rouba a amostra do parasita Las Plagas de Leon.
Leon e Ashley escapam da ilha em um jet ski.


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No. 02 B.S.A.A
Após a destruição de Raccoon City, a Umbrella foi fortemente atingida com vários processos pelo seu envolvimento com o incidente na cidade. Mas outra organização foi atacada mais intensamente pelos acontecimentos: o Consórcio Farmacêutico Global (Global Pharmaceutical Consortium), uma organização que constituída de companhias farmacêuticas ao redor do mundo.

O desenvolvimento e experimentos com armas biológicas feitos pela Umbrella, assim como a venda destas armas no mercado negro, fez com que as pessoas suspeitassem do Consórcio Farmacêutico Global, e o fato de a Umbrella ter sido membro do conselho executivo só aumentou as suspeitas.

Se as coisas tivessem acabado por ali, o Consórcio poderia ter se livrado somente com a reputação manchada. Mas hoje em dia, os medicamentos fazem parte de quase todos os procedimentos médicos. As pessoas são bem informadas sobre remédios, quais são confiáveis e quais não são. Se a população perde a confiança na empresa farmacêutica responsável por criar certos medicamentos, esta pode ir a falência rapidamente.

As ações movidas contra a Umbrella pioraram a situação do Consórcio quando os promotores apresentaram provas que incriminariam outras empresas farmacêuticas.

Promotores mostraram que a Umbrella adquiriu medicamentos e técnicas desenvolvidas por outras companhias e as utilizou em sua própria pesquisa de armas biológicas. Eles encarregavam as respectivas empresas do desenvolvimento parcial de medicamentos, impedindo que elas fossem rastreadas pelo que estavam desenvolvendo. As companhias responsáveis, assim, involuntariamente contribuíram para o desenvolvimento de armas biológicas.

Até esse ponto no desenrolar do o caso, o Consórcio olhava para os processos como problemas da Umbrella. Agora o problema acabara por cair sobre seus colos também.

As companhias que estavam ligadas a Umbrella viram a possibilidade de dividir a mesma culpa pelas mortes de centenas de milhares de pessoas inocentes, e se, caso a Umbrella perdesse os processos, eles encarariam a falência também. Ainda que a Umbrella não fosse considerada culpada por qualquer irregularidade, não somente a publicidade negativa seria desastrosa para as vendas, como os governos de todo o mundo poderiam revogar permissões das empresas de vender seus produtos.

Não ter permissão para distribuir seus produtos pelo mundo poderia efetivamente acabar com seus negócios.

As companhias farmacêuticas perceberam que não havia escolha a não ser tomar medidas drásticas para combater essa péssima possibilidade.

O consórcio decidiu fazer um acordo com a promotoria. Eles fariam todos os esforços possíveis para dar assistência a Umbrella no caso, chegando a entregar qualquer documentação interna das empresas. A promotoria envolvida no caso, obcecados em provocar a queda da Umbrella, aceitou a ajuda do Consórcio e, em troca, ações legais não seriam movidas contra eles.

E, 2003, a Umbrella foi considerada culpada de todas as acusações. Com sua queda, o escândalo que abalou o núcleo da indústria farmacêutica teve seu fim.

Mas o desmantelamento da Umbrella conduziu a uma situação imprevista.

No contexto do colapso da Umbrella, armas biológicas começaram a aparecer no mercado negro. As armas acabaram nas mãos de terroristas, guerrilheiros e governos instáveis. Em pouco tempo, a ameaça das armas biológicas começou a ser sentida em todo o planeta.

Encarando uma nova crise, como a da Umbrella, o Consórcio sabia que deveria tomar uma medida imediata.

Foi quando a Aliança de Avaliação e Segurança em Bioterrorismo (Biohazard Security Assesment Aliance), B.S.A.A, foi formada para lutar contra a nova ameaça das armas biológicas.

Em sua formação inicial, apenas onze indivíduos selecionados faziam parte da B.S.A.A. Seu trabalho era limitado de vigiar para os exércitos e unidades policiais em todo o mundo que conduziam ações contra o bioterrorismo. Infelizmente, o problema do bioterrorismo no planeta foi muito maior do que poderia ser previsto, e por isso, um novo plano de ações era necessário para lidar com o problema.

Para este fim, foi cogitada a criação de uma equipe que poderia agir imediatamente contra ameaças, mas a B.S.A.A era apenas uma organização liderada por civis. Eles não poderiam agir livremente em nações soberanas, e portanto, ele seriam incapazes de realizar investigações, fazer apreensões ou mesmo usar a força quando necessário. Tornou-se claro que a ameaça do bioterrorismo era agora um problema mundial, e algo deveria ser feito.

A B.S.A.A foi então reformulada sob jurisdição da ONU.

Como uma equipe de forças especiais controlada pela ONU, a aceitação da B.S.A.A pelos Estados membros da ONU foi dada como garantida.

Na verdade, apenas 70% dos Estados membros aprovaram as atividades da B.S.A.A em seus territórios, e o restante aprovou as ações apenas em determinadas condições.

E assim, a atual configuração B.S.A.A foi formada.

O quartel general da B.S.A.A é localizado na Inglaterra, mas outros detalhes da sua localização não foram reveladas ao público. Como os times da B.S.A.A. precisavam entrar em ação em até 12 horas, presumia-se que se localizavam nas proximidades de aeroportos ou bases da Força Aérea. Algumas fontes alegavam que a BSAA possuía bases nas áreas sob sua jurisdição.

Segue abaixo uma lista de áreas sob a jurisdição de suas respectivas frentes da B.S.A.A.

- Quartel General Europeu: Europa e Oeste da Rússia;
- Frente do Oriente Médio: Oriente Médio e parte da África;
- Frente Norte Americana: todo o continente Norte Americano (Chris Redfield está afiliado);
- Frente Sul Americana: todo o continente Sul Americano;
- Frente do Oeste Africano: Oeste do continente africano (Sheva está afiliada);
- Frente do Extremo Oriente: Leste da Rússia e da Índia;
- Frente da Oceania: Austrália é o centro de operações da Oceania. (Antártica, onde a base da Umbrella de mesmo nome foi localizada, está sob jurisdição da Frente da Oceania).

Cada frente da B.S.A.A tem um número considerável de pessoas em suas equipes táticas, a maioria proveniente de forças especiais da polícias e forças armadas de todo o mundo.

O time de apoio às equipes também é grande, e os membros vêm principalmente de organizações governamentais de diferentes países. Há grupos de especialistas nas equipes que providenciam suporte técnico, médico, físico e mental para as equipes.

As equipes de posicionamento estratégico foram dividas em dois grupos.

O primeiro foi a Unidade de Operações Especiais (Special Operations Unit), SOU. A SOU foi designada a infiltrar-se em áreas, envolver-se em combates e prender criminosos. As equipes são compostas por doze membros, e cada uma é dividida em três grupos de quatro homens.

Uma característica especial da SOU é a flexibilidade de seu pessoal durante as operações. Para se adequar à magnitude de uma operação, células de outros times são utilizadas regularmente. Em determinada operação conjunta, 70 membros de elite trabalharam juntos.

Dan DeChant é atualmente o líder da equipe Alpha esta operação. O grupo é composto por sua própria equipe unida a times de outras equipes (esta formação da equipe Alpha será usada somente nesta operação).

Os relatórios indicam que, por armas biológicas desconhecidas estarem envolvidas, a eficácia da equipe tática para derrotá-las pode ser baixa, e algumas considerações precisam ser feitas para contornar a situação.

Outra parte essencial da B.S.A.A são os Agentes de Operações Especiais (Special Operations Agent), SOA. Normalmente eles são chamados somente de "agentes", mas diferente dos membros da SOU, agem sozinhos. Os agentes estão principalmente envolvidos em investigações e operações de espionagem, e por isso, são considerados os olhos e os ouvidos da B.S.A.A. Durante algumas operações, pode ser difícil para as equipes táticas infiltrar-se em locais, por isso, cabe aos agentes realizar essas missões.

Durante missões desse tipo, uma equipe de duas pessoas compõe uma unidade de infiltração básica para lidar com a situação.

Às vezes, agentes precisam seguir além da jurisdição de um braço da BSAA para realizar suas missões. Muitos deles são enviados a áreas com atividades ilegais. Esta missão traz o agente Chris Redfield neste papel.

Agentes que trabalham sozinhos são altamente eficientes e suas patentes são mais altas que as dos membros da SOU. No entanto, agentes não são escolhidos por suas habilidades técnicas ou bravura, mas por seu estado psicológico e aptidão para lidar com determinadas situações. Em habilidades e técnicas, eles podem até mesmo ser superados por membros da SOU.

A B.S.A.A é uma organização pública com equipe internacional, mas devido à logística de funcionamento de tal organização, é sabido que a maioria de seu financiamento é proveniente do Consórcio Farmacêutico Global.

Embora essa relação tenha sido alvo de muitas críticas, o financiamento remove os encargos financeiros das nações participantes e qualquer tentativa de mudar a situação iria provocar gastos indesejados. Quanto ao Consórcio, seu patrocínio age mais no setor de serviço de Relações Públicas. Até agora, esta parceria foi benéfica para ambas as partes envolvidas.

Em nota final, os onze membros da B.S.A.A desde o início são muito respeitados na organização, e são conhecidos como os Onze Originais. O nome remete aos Sete Originais, astronautas selecionados para o Projeto Mercury.

Um dos Onze originais é Chris Redfield. Alguns outros membros dos Onze Originais também trabalham ao lado de outras equipes táticas.


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No. 03 Majini
Está listado a seguir o que é atualmente conhecido a respeito do parasita Las Plagas:
Apesar de recentemente descoberto, o parasita conhecido como Las Plagas esteve fechado por muitas gerações sob o castelo da família do castelão Ramon Salazar.

O parasita associa-se a um hospedeiro humano e é assimilado pelo sistema nervoso central. O homem infectado perde todo o pensamento racional e as faculdades mentais são inteiramente sujeitas a controle por um outro tipo de Plaga conhecida como Plaga Controladora (normalmente outro humano infectado). O hospedeiro pode não ter pensamento racional funcional, mas ainda mantêm um nível de inteligência humana, como a capacidade de compreender e comunicar uns com os outros. Eles também podem usar ferramentas e são surpreendentemente habilidosos quando trabalham em grupos contra um inimigo.

Leon S. Kennedy documentou seu encontro com esses humanos infectados no Relatório Kennedy. No documento, eles foram chamados de Ganados.

Foi confirmada a presença do Las Plagas nesta missão. Atualmente, é desconhecida a forma como os parasitas, que surgiram na Europa, apareceram na África. Um traficante de armas biológicas, Ricardo Irving, é procurado para interrogatório em relação a este assunto.

Esta informação foi obtida pela equipe Alpha da BSAA sob grande risco. O relatório indicou que uma amostra de Las Plagas foi retirada da Europa e sofreu modificações tanto biológicas quanto genéticas, para a criação de uma mais eficaz e potencialmente perigosa arma biológica.

Este Las Plagas modificado foi classificado por pesquisadores como Plaga do Tipo 2. A presença da Plaga Tipo 2 na África foi confirmada por diversos relatórios de inteligência.

As características iniciais da infecção Tipo 2 variam da infecção do parasita original. O Las Plagas descoberto na Europa foi injetado em seres humanos durante a fase de ovo. Eles atingiriam a maturidade no interior do hospedeiro a ponto de assumir o controle do sistema nervoso central do mesmo.

No Tipo 2, a infecção ocorre a partir de um parasita adulto. Isto exige que o mesmo entre no hospedeiro por via oral, geralmente forçado diretamente pela boca do potencial hospedeiro.

O resultado observado a partir deste método de infecção é de extremas e incontroláveis contrações musculares, espasmos e convulsões.

Também é digno de nota que, enquanto o Las Plagas original tomava desde algumas horas até alguns dias para se associar a um hospedeiro, o Tipo 2 quase não requer tempo de maturação. Só por isso, o Tipo 2 é uma arma muito mais eficiente.

Infecções deste tipo já tinham sido testemunhadas pela BSAA atualmente localizados na área.

O Tipo 2 domina o sistema nervoso central do ser humano infectado e o torna incapaz de realizar pensamento racional. Os infectados se tornam servis àqueles que os controlam.(No entanto, para maximizar a sua eficácia como uma arma, as pessoas não precisam de uma Plaga Controladora para exercê-lo).

Os hospedeiros mantêm sua inteligência, e as habilidades do hospedeiro são inerentes ao humano, independente da infecção. Este é o mesmo que ocorre com a versão original do parasita Las Plagas.

Especula-se que, para aumentar a sua proliferação como uma arma, o parasita foi alterado de forma que os seus hospedeiros possam infectar ativamente outras pessoas, a fim de aumentar os seus números.

Segundo relatórios, os hospedeiros do Tipo 2 aparentemente são conhecidos pelos vendedores de armas como Majinis. Esta palavra vem da língua local e significa "espírito maligno".

Devido à existência de um codenome Tipo 2, presume-se que existem tipos posteriores numerados (por exemplo, Tipo 3 e Tipo 4). Não há confirmação deste fato até o momento.


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No. 04 Chris Redfield
Neste arquivo estão detalhadas informações sobre o passado do agente da BSAA - Chris Redfield - reunidas a partir de diversas fontes. As informações citadas aqui não estão completas e nem devem ser usadas como objeto de análise psicológica.

Chris Redfield começou sua carreira militar na Força Aérea dos Estados Unidos.

Possuindo registros de serviço repletos de recomendações e ações disciplinares, os Comandantes descreveram Chris como: "intransigente", "possuidor de dedicação firme" e "com grande capacidade de adaptação".

Foram esses traços que concederam as condecorações de Chris, ao mesmo tempo em que o levaram a conflito direto com seus superiores.

Incapaz de lidar com essas diferenças, Chris pediu baixa da Força Aérea Americana.

Após a dispensa, Chris foi escalado para forças especiais de Raccoon City (S.T.A.R.S) devido à suas boas capacidades de pontaria e combate corpo-a-corpo, além de suas qualificações como piloto de helicópteros e aviões.

Entrando para a esquadrão S.T.A.R.S, Chris foi designado como POINT MAN (PM) para a equipe Alpha. Como PM, sua obrigação era patrulhar e manter assegurar as posições à frente da equipe. Suas funções requeriam não somente que ele fosse um bom atirador e lutador, mas também que fosse capaz de usar uma grande variedade de armas.

Foi nessa área em que ele se destacou, mostrando habilidade para lidar com tudo, desde armas pequenas até armamento pesado e flexibilidade para usá-las de acordo com cada situação.

O desempenho de Chris no S.T.A.R.S era exemplar. Parecia que finalmente ele havia encontrado seu nicho. Mas o destino tinha outros planos em mente para Chris. Sem o seu conhecimento, o próximo capítulo de sua vida estava para ser encerrado naquela trágica noite de julho de 1998.

A equipe Bravo dos S.T.A.R.S., que respondia a relatos de desaparecimentos nos arredores de Raccoon City, perdeu o contato. A equipe Alpha foi enviada para investigar. Logo após a aterrissagem do helicóptero, os membros foram atacados por cães raivosos (arma biológica conhecida como Cerberus), e foram forçados a se refugiar em uma mansão próxima.

A mansão era na verdade o Centro de Pesquisa de Arklay da gigante Umbrella. No local, foram desenvolvidas armas biológicas e incontáveis experimentos ilegais foram conduzidos. Aqui, Chris e sua parceira, Jill Valentine, foram forçados a enfrentar várias armas biológicas como parte de um plano de pesquisa desenvolvido por Albert Wesker.

Wesker era o líder do S.T.A.R.S, e portanto, superior de Chris e Jill. Embora todas as suas ações tenham sido feitas através de ordens da Umbrella Corporation, Wesker usou sua influência no S.T.A.R.S para manipular Chris e Jill. Wesker libertou diversas armas biológicas na mansão para reunir dados para seus propósitos.

A tragédia nas Montanhas Arklay ficou conhecida como o "Incidente da Mansão" e acabou com Chris e Jill matando a criatura conhecida como Tyrant, a morte de Wesker e a destruição do laboratório.

Sobrevivendo ao incidente da mansão, Chris tentou notificar as autoridades sobre as atividades da Umbrella, mas todos os seus avisos foram ignorados devido ao poder da empresa. Desistindo da primeira opção, Chris tentou notificar o governo americano sobre a situação. Esta ação também se provou inútil. Ele sabia que tentar derrubar uma corporação tão grande sozinho não seria fácil e poderia até mesmo provar-se fatal, mas no fim, ele não possuía mais escolhas.

Chris continuou sua investigação sozinho. Sem informar sua família sobre suas intenções, ele viajou para a Europa.

Chris queria proteger seus familiares de qualquer efeito nocivo de sua investigação, mas ironicamente, isso acabou levando um dos membros da sua família ao caso.

Quando Claire Redfield se viu incapaz de entrar em contato com seu irmão, ela foi a Raccoon City para tentar encontrá-lo. Assim que chegou à cidade, ela descobriu a área mergulhada no horror provocado pelo vazamento do T-Virus.

Em meio a isso, Claire conheceu Leon S. Kennedy, e juntos eles conseguiram lutar para escapar da cidade. Após a provação em Raccoon City, Claire foi para Paris investigar as atividades da Umbrella na Europa, mas foi capturada e enviada para a Ilha Rockfort.

Quando Chris foi informado por Leon sobre o que havia acontecido com Claire, ele foi até a Ilha para libertá-la.

Foi lá que Chris foi confrontado com duros fatos.

A Umbrella possuía um Centro de Pesquisa na Antártida.

Alexia Ashford ainda estava viva.

Havia um vírus chamado T-Veronica.

E o mais surpreendente de tudo, Albert Wesker ainda estava vivo.

O homem por trás do terror do Incidente da Mansão, o antigo comandante de Chris, havia sobrevivido à destruição da Mansão de alguma forma.

Mais uma vez, Chris estava involuntariamente envolvido em um dos planos de Wesker e foi forçado a enfrentar o homem cujo destino parecia estar entrelaçado ao seu. Chris foi facilmente derrotado pela força sobre-humana de Wesker, mas a sorte estava do lado dele naquele dia.

Com a explosão que consumiu a ilha, o conflito entre Chris e Wesker foi adiado desde então.

Com sua determinação fortalecida, Chris decidiu que a Umbrella iria ruir, independentemente dos custos pessoais para ele.

Em 2003, Chris sobrevoa a Rússia; ao seu lado, está sua parceira, Jill Valentine.

Neste ponto, a Umbrella já estava à beira do precipício. Com a destruição de Raccoon City, a empresa foi processada e o preço de suas ações despencou. Seria apenas uma questão de tempo para que a Umbrella entrasse em colapso.

Foi durante essa época que Chris descobriu os planos da empresa para criar um novo tipo de arma biológica.

Chris e Jill obteram informações e foram ao Laboratório no Cáucaso, onde o projeto T-A.L.O.S estava sendo desenvolvido em segredo. Os dois iriam se unir a uma equipe anti-bioterrorismo para atacar o local.

Pouco após este incidente, a antes intocável Umbrella não existia mais.

As sementes que a Umbrella cultivou, entretanto, continuaram a gerar tragédias no mundo. Armas biológicas não estavam mais restritas às áreas de conflito; agora estavam sendo usadas em ataques terroristas contra civis inocentes. Foi nessa época que Chris e Jill entraram para a B.S.A.A, um grupo dedicado a eliminar armas biológicas.

Os dois viajaram o mundo juntos, parceiros na luta para levar os bioterroristas à justiça. A sombra da Umbrella ainda cresceria, como eles iriam descobrir logo.

Quando Chris e Jill foram questionar o fundador da Umbrella, Ozwell E. Spencer, sobre o paradeiro de Wesker, foram surpreendidos pela imagem do fundador da companhia caído ao chão, com Wesker sobre ele, sujo de sangue.

Este seria o terceiro encontro entre Chris e Wesker.

Desta vez, o confronto terminou em tragédia quando Jill, ao ver-se sem opção, sacrificou-se para deter Wesker. Em último esforço, ela avançou sobre Wesker e atirou ambos de um precipício. A B.S.A.A buscou o corpo de Jill durante três meses, mas nenhuma pista dela foi encontrada.

Após três meses de busca sem sucesso, Jill foi declarada como morta pela B.S.A.A.

Ninguém sabe que promessas Chris fez frente ao túmulo vazio de Jill, mas após a perda, ele redobrou seus esforços para erradicar todas as armas biológicas existentes. Começando pelo Braço Norte-Americano da BSAA, as investigações dele o levaram ao redor do mundo. Ele se envolveu em tantas operações que logo acumulou mais missões do que qualquer outro membro da B.S.A.A.

Durante uma de suas investigações, Chris descobriu uma negociação de armas biológicas na África associada a Ricardo Irving. O nome dele surgia frequentemente relacionado a contrabando de armas biológicas.

Após informar a divisão africana da B.S.A.A. sobre Irving, Chris imediatamente pediu permissão para participar da operação para prendê-lo.

Chris não comentou sobre os motivos que o levaram a participar da missão. Não está claro se ele está ocultando informações.

Como um dos agentes mais respeitados da B.S.A.A, sua presença nessa operação aumenta bastante as chances de sucesso, já que sua permissão foi concedida.


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No. 05 Sheva Alomar
Estão presentes neste documento informações resumidas do histórico da agente da BSAA – Sheva Alomar – reunidas a partir de diversas fontes. As informações citadas aqui não estão completas e nem devem ser usadas como objeto de análise psicológica.

Sheva Alomar nasceu em uma família pobre, em uma pequena cidade industrial situada na África. Esta cidade, em particular, era base do Complexo 57 da Umbrella.

Como na maioria das cidades industriais, o complexo era o sustento da cidade, trazendo a tão necessária renovação e empregos fixos para a população. Cerca de 80% da população adulta da cidade era empregada em alguma fábrica do complexo, inclusive os pais de Sheva. O pagamento estava abaixo da média da maioria das nações, mas provia um sustento fixo para as pessoas da cidade e uma infância feliz para Sheva.

Essa felicidade, contudo, durou pouco.

Com apenas oito anos de idade, a vida calma de Sheva foi levada a um fim abrupto pelos sons de sirenes que vinham do complexo. À medida que as sirenes ecoavam pelo ar, uma enorme nuvem de fumaça negra era lançada para fora da fábrica. Mesmo sendo criança, Sheva sabia que alguma coisa estava terrivelmente errada. Com temor em seu coração, ela correu até a fábrica.

Chegando à fábrica, ela logo descobriu a entrada bloqueada. No lugar do gentil senhor que costumava guardar a entrada, estranhos adultos usando roupas com proteção estavam por todos os lados. Suas faces eram escondidas por máscaras. Sheva não conseguia entender o que estava acontecendo.

"Eu entendi anos depois que eles estavam vestindo equipamentos contra perigo biológico. Eles faziam parte das forças especiais da Umbrella."

Ela pode não ter compreendido as vozes abafadas que emanavam de baixo daquelas máscaras naquele momento, mas as metralhadoras que eles apontaram para ela tornaram suas intenções claras. O país não era um local muito estável para começo de conversa, e próximo a sua cidade residiam membros de um grande guerrilha anti-governamental. Embora fosse somente uma criança, Sheva conhecia muito bem a violência que normalmente acompanhava aquelas armas.

Os adultos que restaram no vilarejo foram prontamente executados por aqueles atiradores. Sheva foi poupada desse mesmo destino graças à vigilância de um vizinho que foi capaz de levá-la de volta para a casa de seus pais sem ser notado.

Assim começava a noite mais longa na vida de Sheva. Encolhida de medo, ela podia somente esperar e rezar pelo retorno de seus pais. A noite passou e um novo dia amanheceu, mas eles não retornaram. Enquanto a noite de outro dia caía, ela sentiu uma presença do lado de fora de casa.

Incapaz de conter seu alívio e alegria, ela correu para a porta para receber seus pais.

À medida que ela abria a porta, chorando desesperadamente de alegria, ela logo encontrou desapontamento e confusão. Na porta, não eram os pais dela correndo para abraçá-la, mas seu tio, com um olhar de choque e horror no rosto. Suas palavras acabaram com qualquer esperança que ainda restava a ela...

"Seus pais estão mortos. Aconteceu um acidente na fábrica." Levando qualquer objeto de valor deixada na casa, o tio de Sheva a levou para viver com sua família. Levando a garota para longe do único lar que ela havia conhecido.

A vida com o tio seria curta. Além da família dele ser extremamente pobre, também havia sete filhos para cuidar. Apesar de Sheva ser um parente, ele provavelmente nunca teria buscado-a se não achasse que poderia receber uma compensação financeira da fábrica. Essa compensação nunca veio. A Umbrella nunca cedeu nenhum pagamento. E logo, a tia e o tio foram incapazes de alimentá-la.

A vida era o inferno para Sheva. Ela não estava apenas à beira da inanição, como desejava estar com seus pais novamente. Em meio à mágoa, ela se tornou obcecada com o fato de que eles ainda estavam vivos.

Enquanto os dias passavam, essa crença crescia tão forte ao ponto em que ela não conseguia pensar em mais nada. Ela sabia que tinha que encontrá-los. Então, uma noite, enquanto a lua banhava a savana de prata, Sheva fugiu da casa de seu tio e voltou para sua antiga cidade e para a vida que havia sido roubada dela.

A crença em seus pais a guiava.

Mas a enorme savana é um ambiente difícil para alguém tão jovem e pequena. Durante sua segunda noite, ela começou a sofrer dos efeitos da desnutrição. Incapaz de encontrar alimento, Sheva entrou em colapso.

Uma noite na savana não é algo simples. O som dos animais se esgueirando, feras uivando para a lua, insetos gorjeando e zumbindo, e o vento seco soprando sobre a grama. Sheva os observava maravilhada. Ela havia crescido em uma cidade e estava desacostumada àquele novo ambiente. Dentre os sons estranhos, Sheva encontrou um que lhe era bastante familiar. Ela ouviu o baixo ruído de um motor e o som de pneus estalando sobre o solo.

Um caminhão parou próximo a Sheva e um estranho saltou do lado do passageiro e falou com ela. Se ela respondeu a ele ou não, ela não consegue se lembrar, mas o homem a pegou em seus braços e a colocou em uma cama dentro do caminhão.

O homem que encontrou Sheva era um soldado da guerrilha anti-governamental. Ele a forneceu comida, abrigo e um lugar para chamar de lar. Infelizmente para Sheva, essa guinada de boas novas era acompanhada de algumas notícias ruins.

Contaram-lhe que o incidente na fábrica da Umbrella não foi um acidente. Que a fábrica criava armas biológicas e que a Umbrella estava fazendo um teste final em uma de suas mais novas armas na obsoleta fábrica. Os funcionários efetivos que lá trabalhavam desconheciam o que a Umbrella estava criando na realidade, e eles pagaram com suas vidas, incluindo a mãe e pai de Sheva...

Após concluir o teste, a Umbrella tomou precauções para esconder todo o caso. Com a ajuda do exército governamental, eles destruíram a fábrica junto com toda a cidade, efetivamente destruindo o local que Sheva havia chamado de lar. Com essas informações, Sheva se encheu de raiva. Ela odiava a Umbrella e os culpava pela morte de seus pais, e odiava o governo por ter se curvado aos interesses da Umbrella. Foi nesse momento que ela decidiu se juntar aos guerrilheiros em sua luta contra o governo.

Sheva começou lavando roupas, fazendo comida, cuidando de outros afazeres. Somente após alguns anos com as guerrilhas, foi lhe dada sua primeira arma. Ela não gosta de falar sobre seu período com as guerrilhas. Talvez as memórias sejam muito dolorosas, ou talvez ela se envergonhe muito do que fez lá.

Uma de suas principais funções com as guerrilhas era de ir às cidades e comprar suprimentos para o grupo. Por sete longos anos, Sheva ficou com as guerrilhas.

Nessa época, ela era uma adolescente e havia passado a maior parte de sua vida com os guerrilheiros. Talvez devido à sua idade, quando ela ia às cidades, os habitantes locais nunca suspeitaram dela como uma militante. Talvez, por essa mesma razão, ela era quem eles enviavam.

Foi em uma dessas ocasiões, enquanto ela estava em uma cidade, que um homem se aproximou dela. Ele parecia ser da região, mas falava com um estranho sotaque estrangeiro. Ele deu a ela um pedaço de papel e conversando com uma voz apressada, disse: "Leia isso. Se você acredita no que isso diz, venha à igreja no final do beco em duas horas."

Após falar essas palavras, ele desapareceu no meio da multidão tão rápido quanto havia surgido. Sheva virou o papel em sua mão e seus olhos foram atraídos para uma única palavra - Umbrella. A mesma companhia farmacêutica cujos ideais egoístas haviam lhe tirado seus pais. Se aquele incidente nunca tivesse acontecido, talvez a vida dela tivesse sido diferente.

A mensagem dizia que as guerrilhas estavam planejando usar armas biológicas para executar um ataque terrorista em larga escala que iria derrubar o governo. A Umbrella iria fazer um acordo com as guerrilhas para fornecê-los as armas. O homem queria que Sheva ajudasse a impedir que o acordo acontecesse.

A princípio, Sheva acreditava que era uma armadilha do governo, mas no fundo ela sabia que a nota dizia a verdade. Quando perguntada sobre como ela sabia, ela tinha isso a dizer: "Meu país era fortemente influenciado pela França, e muitos oficiais do governo falavam com sotaque do Francês. Mas esse homem era diferente. Não consegui identificar seu sotaque na época, mas, de alguma forma, eu sabia que podia confiar nele."

Sheva seguiu seus instintos. Ela foi à igreja e encontrou com dois homens lá.

Um deles havia lhe dado a nota antes. O outro usava um terno sem gravata e disse que era do governo dos Estados Unidos.

A vontade do homem de terno era categórica - a captura do representante da Umbrella. Pelo que ele disse, esta pessoa poderia causar um dano irreparável à Umbrella. Mas a fim de prendê-lo, eles necessitavam da ajuda de Sheva. Com tanto que eles tivessem aquele homem, eles não fariam nada a ela ou a seus companheiros de guerrilha.

Mesmo que não conseguissem prender o homem em questão, eles prometeram nunca entregar ela ou os companheiros dela às autoridades.

A oferta do homem de terno parecia suficientemente crível, mas poderia ela trair aqueles que haviam sido como sua família? O homem parecia compreender a apreensão de Sheva, então ele a fez uma simples pergunta: "Você não quer ver a Umbrella punida pelo que eles fizeram?"

Sheva rapidamente assentiu.

"Por isso escolhemos você. Mas se você quer ajudar-nos a combater a Umbrella, então terá que deixar os seus ditos 'amigos'."

"E então o que? O que eu ganho?"

"Olhe ao redor! Você sabe que essas guerrilhas de que participa não estão buscando um bem maior. Eles farão qualquer coisa para derrubar o governo, incluindo coisas que você sabe que são erradas. Ajude-nos e você finalmente poderá fazer algum bem pelas pessoas de seu país."

"E o que faz você pensar que uma garota de 15 anos pode ajudar?"

"Algum dia você aprenderá que a idade importa muito pouco. A vida de uma pessoa não é definida pela idade, mas pelas escolhas que ela faz. Você tem a chance de lutar por algo que vai além de você, algo que afeta o mundo inteiro. Você realmente seria capaz de virar suas costas quando tanto assim está em risco?"

Sheva nunca esqueceria aquelas palavras...

Três dias depois, a equipe das forças especiais chegou até o local onde o acordo aconteceria. Sheva havia deixado a porta do local destrancada e usava uma escuta para que a equipe que aguardava pudesse ouvir o que estava acontecendo.

A missão foi um sucesso. O alvo da Umbrella foi rapidamente aprisionado e levado. Sheva e os guerrilheiros foram levados ao Consulado Americano, de lá, soltos dois dias depois sem acusações feitas, como prometido. Reconhecendo as habilidades de Sheva, ou talvez movido por pena, o homem de terno ofereceu à Sheva a chance de começar uma vida nova na América. Com mais nada lhe restando na África, Sheva decidiu aceitar a oferta.

Pouco após chegar aos Estados Unidos, a grande inteligência e ímpeto de Sheva rapidamente se tornaram aparentes. Ela superou todas as expectativas, chegando a aprender Inglês fluentemente em apenas seis meses. Dois anos após sua chegada aos Estados Unidos, ela havia ingressado em uma universidade.

Após formar-se com altas honras em sua universidade, seu guardião legal (o homem de terno) sugeriu que ela se unisse à recém formada B.S.A.A para ajudar outros como ela tinha sido ajudada. A Umbrella havia sido desmantelada alguns anos antes, mas Sheva não havia abandonado seu ódio por eles e outros semelhantes.

Após completar um treinamento básico, ela foi enviada à unidade liderada por Josh Stone. Lá, ela treinou por oito meses, aprendendo tudo que ela precisaria saber para sobreviver no campo. Após completar seu treinamento, ela foi escolhida para se tornar uma agente da B.S.A.A. Sheva está atualmente envolvida em missões pelo mundo.


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No. 06 Ricardo Irving
De acordo com dados oficiais, Ricardo Irving é superintendente da refinaria de óleo de propriedade do Departamento de Desevolviimento de Recursos da divisão Africana da Tricell. Rude e arrogante, ele possui um desejo insaciável pelo acúmulo de riquezas. São esses traços, em conjunto com sua esperteza que o fizeram o agente ideal da Tricell para negociação de armas biológicas no mercado negro.

O dinheiro ganho nessas negociações é investido pela Tricell África na pesquisa e desenvolvimento de suas armas biológicas. As demonstrações dessas armas para clientes serviam como testes operacionais. Dado o grau de envolvimento de Irving, acredita-se que ele seja uma das poucas pessoas que sabe a verdadeira extensão dos negócios da Tricell com armas biológicas.

As atividades de Irving e sua ligação com a Tricell, entretanto, têm sido cuidadosamente mantidas em sigilo. Para desviar informação, ele é oficialmente empregado pela Divisão de Exploração de Recursos e não pela Farmacêutica, que financia a BSAA.

A Tricell é um conglomerado composto por atividades de exportação, exploração de recursos naturais e desenvolvimento de medicamentos. Cada divisão controla seu próprio capital, e assim, podem ser consideradas entidades separadas em uma só empresa. Também são dignas de notas as divisões que existem em cada um dos escritórios regionais da Tricell.

Quando a B.S.A.A soube da última negociação de Irving, perceberam que ele a estava conduzindo pessoalmente, sem o apoio da Tricell. A missão da B.S.A.A, entretanto, não era de combater armas biológicas, e sim prender um traficante envolvido com negociações ilícitas.

Irving aproveitou-se ao máximo desse mal entendido.

Irving foi informado sobre a missão da B.S.A.A, e mudou a localização do acordo para as minas para fora da Zona Autônoma de Kijuju (ZAK). Quando um time da B.S.A.A chegou ao local que se acreditava ser o da negociação, no interior da ZAK, eles caíram em uma armadilha.

Antes de a equipe chegar, uma versão melhorada do Las Plagas foi liberada na população da cidade, transformando a maioria deles em Majinis.

A informação foi recebida pela equipe Alpha e depois confirmada pelos dados recuperados pelo grupo de apoio (Chris Redfield e Sheva Alomar) antes da negociação de Irving.

Aparentemente, uma amostra do Vírus Uroboros foi liberada com a chegada da equipe Alpha, e foi responsável pela aniquilação do time de Dan Dechant.

Irving não esperava que o Uroboros seria enfrentado e derrotado pelos agentes Redfield e Alomar, nem que um disco rígido com seus dados fossem apreendidos. Os dados obtidos a partir do HD permitiram que os dois agentes se direcionassem para o verdadeiro local da negociação de Irving - a mina.

Quando percebeu que seu plano havia falhado, Irving foi forçado a tomar as seguintes atitudes.

Primeiro, ele contatou seus parceiros na transação e pediu um adiamento na negociação. Depois, ele foi à mina para recuperar quaisquer documentos e materiais importantes para a transação. Foi aí que ele foi encontrado por Redfield e Alomar.

Porém, ele obviamente possuía um plano de apoio para tal acontecimento.

Irving escapou graças à ajuda de uma figura encapuzada que o estava esperando. Os dois agentes deixaram o local para enfrentar Popokarimu (uma arma biológica baseada em morcego), que seria usado na transação.

Acredita-se que Irving tenha liberado a arma biológica nos agentes como forma de retaliação por terem interrompido a transação, e não para ajudar em sua fuga.

Estava ficando aparente, a partir desse ponto, que a estabilidade mental de Irving era questionável. Não se sabe se esse comportamento irracional foi despertado devido à interferência dos agentes ou se o aumento de stress trouxe suas verdadeiras tendências à tona.

A situação de Irving, entretanto, se complicaria ainda mais.

Após escapar da mina, ele foi descoberto pela equipe Delta do Capitão Josh Stone na ZAK. Apara escapar, Irving libertou o Ndesu (confirmadamente baseado na arma biológica El Gigante usada na Europa). A frustração de perder duas armas biológicas grandes e valiosas em um intervalo tão curto de tempo puderam ser bastante sentidas pelo avarento Irving.

Após chegar a conclusão de que não haveria mais nada a fazer, Irving planejou escapar com sua pequena fortuna acumulada, mas foi impedido pela figura encapuzada, que lhe entregou uma ampola contendo Las Plagas. Essa ação seria uma forma de punição por suas falhas. Ele usaria o parasita em si mesmo para enfrentar os dois agentes.

A ampola que ele recebeu continha uma variante de Las Plagas chamada Plaga de controle.

De acordo com informações da B.S.A.A, o uso da Plaga de controle foi documentado por Leon S. Kennedy na Europa. Ela difere da forma comum pois não toma total controle sobre os processos cognitivos do hospedeiro. Outra diferença é que ela causa grandes transformações no hospedeiro. Sendo assim, os hospedeiros da Plaga de controle devem abrir mão para sempre de viverem como seres humanos normais.

Em uma medida desesperada, Irving explodiu a refinaria, mas infelizmente, esta estava virtualmente seca no momento, limitando o tamanho da explosão. Sua esperança era que ele pudesse destruir todas as evidências que o incriminavam e matar os agentes Redfield e Alomar para que ele não precisasse usar a Plaga de controle.

A Irving não restou outra escolha a não ser administrar a injeção em si mesmo, submetendo-se a uma grande e rápida transformação. Mas mesmo todo o poder que ele ganhou não o serviu, e ele encontrou seu fim pelas mãos dos dois agentes.


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No. 07 Tribo Ndipaya
A tribo Ndipaya reside em estruturas de madeira nos pântanos. Suas avançadas técnicas arquitetônicas são utilizadas em todo o mundo para reparar e manter ruínas antigas e danificadas.

É desta maneira que o mundo conhece os Ndipaya.

Mas os Ndipaya possuem um segredo que não desejam compartilhar com o resto do mundo: as ruínas antigas do Reino Ndipaya, localizadas sob a terra deles.

Em tempos antigos, as terras circundantes estavam sob o controle soberano do Reino Ndipaya e as ruínas da cidade eram a sede do monarca.

Deve ser dada especial atenção à forma como o soberano foi escolhido. Embora os Ndipaya tivessem uma monarquia, o rei não foi decidido por seu berço, mas por suas capacidades e qualidades apresentadas durante um certo ritual. A cerimônia especial empregava uma planta que cresceu no Jardim do Sol, localizada na zona mais profunda da cidade real.

Esta planta era conhecida como a “Estrada para o Sol”.

A “Estrada para o Sol” era uma planta extremamente venenosa, e os seus efeitos seriam fatais se consumida. Entretanto, alguns indivíduos possuíam uma resistência natural ao veneno.

O povo Ndipayas acreditava que um homem que poderia resistir ao veneno estava destinada a tornar-se rei.

(Alguns hábitos dessa cerimônia ainda são realizados uma vez por ano pelos Ndipaya para manter a paz espírito dos seus antepassados.)

Mesmo com uma resistência natural, encontrar um indivíduo que poderia sobreviver ingestão do poderoso veneno era uma raridade. É dito pelos Ndipaya que um tal homem reinou como rei por centenas de anos. Se esta lenda tem alguma validade, não pode ser confirmada no presente momento.

O que se sabe é que este reino próspero caiu em declínio e acabou sendo abandonado pelo povo Ndipaya.

Não se sabe o que fez os Ndipaya abandonarem sua cidade e ir para os pântanos. Todas as informações relativas a estas questões surgiram a partir de tradições orais e boatos, o que, obviamente, põem em dúvida a validade da informação.

O que se sabe, porém, é que depois de sair da cidade, os Ndipaya a viam como um solo sagrado, e juraram manter oculta a sua existência.

Todos os Ndipaya do sexo masculino entre as idades de treze e vinte e cinco anos são obrigados a passar dois anos na cidade para guardá-la e protegê-la.

É através da sua vigilância contínua que a existência dessa grandiosa cidade tem sido mantida desconhecida para o mundo exterior.

Houve, no entanto, um caso em que estrangeiros descobriram a cidade secreta. Na década de 1960, uma empresa adentrou a cidade sagrada para encontrar a planta utilizada nas cerimônias e tomá-la à força.

Os Ndipaya resistiram ferozmente essa incursão em suas terras. Em tempos de paz, os Ndipaya são construtores de grande renome, mas quando surge a necessidade de guerra, eles podem se tornar bravos guerreiros. Esta adaptabilidade é a essência dos Ndipaya.

As suas proezas físicas no campo de batalha eram a sua maior arma, e eles as usavam para lutar bravamente. Mas eles ficaram impressionados com as vantagens tecnológicas do inimigo.

(Durante este período, muitos dos jovens Ndipaya consumiram a planta em um esforço para repelir os invasores.)

No final, os Ndipaya foram forçados a ceder a área do Jardim do Sol ao domínio da corporação.

Mas o Ndipaya ainda não perderam a esperança de um dia ter de volta sua terra sagrada, e retornar à antiga glória.


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No. 08 U-8
U-8 é o nome da arma biológica nascida a partir de um projeto de desenvolvimento de armas envolvendo o Las Plagas.

A criatura é constituída do DNA refinado de vários organismos, especificamente o de organismos com carcaça. As alterações deste aspecto da criatura são refletidas em sua coloração escura.

A carapaça tem uma durabilidade incomparável e, em testes, mostrou-se resistente a um ataque direto de lança-mísseis.

Esta gigantesca criatura tem outra característica especial na sua estrutura.

O U-8 possui algumas dezenas de metros de altura, e suas pinças possuem cerca de três metros de comprimento, sendo utilizadas como armas em combates diretos. Os ataques das pinças nãos são somente extremamente rápidos, mas também suficientemente potentes para perfurar a blindagem de um tanque.

Armas biológicas voadoras residem no abdome do U-8, no local onde uma espécie inalterada maturaria seus ovos. Estas não são larvas voadoras de U-8, mas criaturas completamente diferentes.

Em combates próximos, o U-8 é um adversário extremamente poderoso, mas quando se tem de lutar contra mais de um adversário, a sua grande dimensão torna-se um ponto negativo.

Sua grande massa corporal também o torna vulnerável a ataques de longo alcance. Para compensar esta fraqueza, ele utiliza as armas biológicas voadoras da mesma forma que um porta- aviões usa caças.

Alguns considerariam U-8 uma máquina de luta impecável, mas tem as suas falhas.

O tamanho do U-8 pode ser prejudicial, porque requer enormes quantidades de alimento para manter a sua funcionalidade. Por esse motivo, o U-8 não é adequado para missões de longo prazo.

Segundo informações da Tricell, o U-8 é mais eficaz n a segurança de uma instalação ou quando utilizados em ataques de tempo limitado.

Antes que possa ser usado em um ataque, os meios de transporte do U-8 até o destino devem ser levados em conta.

Além disso, o U-8 é projetado para alcançar um tamanho grande muito rapidamente, e isso gera imperfeições na sua carapaça. Essas imperfeições são limitadas a uma determinada área, sobre a qual um ataque direto danificará o U-8 gravemente.

Mesmo com essas falhas, a funcionalidade do U-8, a eficácia em combate e a relativa facilidade para controlá-lo o tornaram popular no mercado de armas biológicas.

Registros indicam que Ricardo Irving já vendeu diversas unidades, tanto do U-8 original quanto da versão melhorada, U-8 Prime (que tem carapaça com várias camadas para melhor defesa, juntamente com uma carcaça cobrindo áreas expostas anteriormente.

Em determinado momento, havia planos de desenvolvimento de um U-8 mais leve e rápido, que podia manter funcionalidade por longos períodos de tempo, mas isso resultaria em uma significativa diminuição de sua capacidade defensiva. Este plano parece ter sido descartado.

Chris Redfield e Sheva Alomar relataram imperfeições na carapaça do U-8 que enfrentaram, por isso, suspeita-se que tenha sido um dos modelos originais.

Note que o "U" em U-8 não representa "Uroboros," mas sim "Ultimate" (Definitivo).


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No. 09 Tricell
A Tricell é uma organização conglomerada formada por exportação, exploração de recursos naturais e divisões farmacêuticas.

A história da Tricell remonta ao período conhecido como Grandes Navegações. A empresa que deu origem à Tricell foi Travis Trading, uma empresa propriedade do próspero comerciante europeu Thomas Travis.

Esta empresa lucrou muito com a expansão do comércio com o Oriente, e lançou as bases para o que seria a divisão de exportação da Tricell.

Travis Trading começou no século XIX como uma rentável companhia mercantil.

Em 1800's, Henry Travis, o caçula de sete irmãos, investiu muito da sua fortuna para a exploração da África.

Durante este período, as façanhas de exploradores como David Livingstone estavam criando agitação nos jornais da época. A expedição de Henry foi inspirada por estes relatos, e essa decisão teria grande impacto sobre o futuro da Travis Trading.

Henry fez cinco expedições ao continente Africano, a fim de explorar todas as suas regiões. Os fundos vastos da família Travis permitiu-lhe continuar a sua pesquisa na África, mesmo quando os resultados não eram promissores.

Após sua quinta e última expedição à África, Henry Travis retornou ao seu país natal, 34 anos após tê-lo deixado.

Henry compilou os registros de suas expedições em uma impressionante obra de 72 volumes intitulado "Estudo da História Natural". Estes livros abordavam de tudo, desde animais, plantas, insetos, minerais e anatomia da população nativa e as suas culturas, histórias e tradições. Estes livros também continham extensos registros detalhando o folclore de vários povos em todo o continente. Estes volumes formaram uma enciclopédia fiel ao continente africano.

A pesquisa de Henry foi publicada na íntegra, mas os seus pormenores meticulosos eram vistos como produtos de uma licença poética de uma imaginação entusiasta. Os livros foram totalmente desacreditados pela comunidade científica. Considerados insignificantes, apenas alguns exemplares da 0série foram publicados.

O choque de ter suas obras rejeitadas pela comunidade científica levaram Henry a estado de depressão profunda. Ele faleceu dois anos após seu retorno da África.

Acredita-se que o líder da Travis Trading naquele momento (o irmão mais velho de Henry) propositadamente espalhou o boato de que os livros de Henry eram nada mais do que ficção.

Acredita-se que ele tenha feito isso porque queria que a Travis Trading fosse a única empresa a explorar contidas naqueles livros.

As informações topográficas continuas nos volumes 17 a 24 eram principalmente interessantes.

Ao final do século 19, a Travis Trading começou a explorar os recursos minerais da África.

Por todo o continente, a empresa estava extraindo metais preciosos e descobrindo / desenvolvendo campos de petróleo e gás natural. Enquanto isso, os lucros da empresa continuaram a subir. Estas operações formaram a base da divisão de exploração recursos naturais da Tricell.

A Travis Trading constituiu uma base forte na África, e a partir de meados do século 20, começaram a extrair amostras de plantas, animais e insetos.

Os livros de Henry foram importantes na condução destes esforços.

As espécimes coletadas foram utilizadas na pesquisa farmacêutica, e em pouco tempo gerou sucesso comercial e a subseqüente criação da divisão farmacêutica da Tricell.

A Travis Trading foi a base para a divisão de exportação.

A divisão de exploraçãode recursos naturais nasceu a partir das informações contidas nos diários de Henry.

As espécimes obtidas na fauna africana foram usados para criar a divisão farmacêutica independente.

Nos anos 60, estas três divisões da Travis Trading estavam firmemente estabelecidas, e formaram um conglomerado sob o nome Tricell.

A família Travis, no entanto, não eram os únicos a par dos diários de Henry.

O fundador da Umbrella, Ozwell E. Spencer, estava interessado neles pelas informações de folclore contidas. Os dados sobre os rituais da tribo Ndipaya eram o principal interesse. Spencer acreditava que a flor utilizada nos rituais deles possuía alguma importância, o que levou à descoberta do vírus Progenitor.


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No. 10 Jill Valentine
Estão presentes neste arquivo informações gerais do histórico da antiga agente dos S.T.A.R.S. – Jill Valentine – reunidas a partir de diversas fontes. As informações citadas aqui não estão completas e nem devem ser usadas como objeto de análise psicológica.

Quando surge uma situação de crise, poucos soldados têm a excelência de Jill Valentine. Ela é proficiente no uso de várias armas de fogo, é mestra em arrombamentos e é treinada no desarmamento de explosivos.

Os talentos de Jill a fazem uma componente essencial de qualquer equipe de combate.

Como Chris Redfield, Jill foi membro da equipe Alpha dos S.T.A.R.S. Ela também esteve envolvida na tragédia no Centro de Pesquisa em Arklay (também conhecida como o “Incidente da Mansão"). Durante o incidente, Jill e Chris atuaram independentemente, mas juntos descobriram a verdade por trás das instalações.

Eles descobriram que Barry Burton não foi realmente um traidor, mas estava sendo manipulado por Albert Wesker, capitão do Alpha Team. Além dos planos de Wesker, eles também descobriram que a causa da infecção zumbi foi a liberação do T-vírus, e que a Umbrella era mais do que apenas uma empresa farmacêutica comum.

O que Jill descobriu no Centro de Pesquisa teria profundas repercussões sobre o resto de sua vida.

Após o seu regresso da mansão, Chris e Jill tentaram informar as autoridades das atividades da Umbrella. Mesmo com boas intenções, não observaram movimento no sentido de uma investigação oficial da empresa. Indignados com a falta de respostas, os dois tiveram que agir por conta própria para investigar a Umbrella. Eles concentraram os seus esforços na principal base de operações na Europa. Como um membro dos S.T.A.R.S a quem foi confiada a proteção de Raccoon City, Jill optou por permanecer na cidade e investigar as pesquisas da Umbrella antes encontrar-se com Chris na Europa.

Essa decisão levou ao seu envolvimento no incidente em Raccoon City.

Durante sua investigação, roedores infectados com o T-Vírus, proveniente do Centro de Pesquisas em Arklay, começaram a espalhar o vírus na cidade. Ele se espalhou rapidamente, infectando a maioria dos habitantes. A Umbrella, responsável pelo incidente, reagiu rapidamente.

A Umbrella enviou o Serviço de Medidas Contra Incidentes Biológicos (Umbrella Biohazard Contermeasure Squad, ou U.B.C.S) para controlar a situação, também ativando a arma biológica Nemesis Tipo-T para acabar com qualquer membro sobrevivente dos STARS, agora considerados uma ameaça para a Umbrella.

Jill tentou escapar de Raccoon City enquanto era caçada por Nemesis T-Type. Neste período, ela encontrou um membro da equipe da U.B.C.S, Carlos Oliveira.

Carlos alegava que sua equipe estava em uma missão de salvamento de qualquer sobrevivente em Raccoon City. Sem razão para duvidar do propósito da missão, ele se propôs a ajudar Jill escapar. Jill, por outro lado, tinha suas dúvidas. No entanto, a situação tinha atingido proporções críticas e Jill não possuía muito tempo.

O governo dos EUA estava planejando conter a propagação do vírus por meio do lançamento de um míssil especial sobre a cidade, na Operação: Bacillus Terminate. Quando Jill foi infectada com o T-Virus, após um ataque do Nemesis T-Type, ela se desesperou sem saber se seria capaz de sair viva da cidade.

Felizmente, Carlos estava lá para ajudá-la.

Carlos obteve uma cura para a infecção pelo T-virus e deu a Jill. Após a sua recuperação, ela agiu em conjunto com Carlos e com sucesso, eles fugiram de Racoon City.

Em 2003, após a operação: T-A.L.O.S, Jill e Chris se tornaram dois dos onze membros fundadores da BSAA, e uniram-se a eles na luta contra o bioterrorismo e armas biológicas em todo o mundo.

Chris e Jill derrotaram armas biológicas na Ásia, destruíram laboratórios na América do Sul, prenderam traficantes na Europa e patrulharam o mundo em uma tentativa de eliminar todas as armas biológicas. Ao longo de suas atividades, embora suspeitassem de que havia um dedo da Umbrella envolvido, nunca tiveram prova conclusiva.

Este dedo, no entrando, estava ligado à mão do fundador da Umbrella, Ozwell E. Spencer.

A dupla recebeu informações sobre o paradeiro de Spencer e seguiram para prendê-lo. Acabaram por encontrar o seu antigo capitão e odiado inimigo, Albert Wesker. Vendo o cadáver de Spencer no chão, os dois mudaram os planos para prender Wesker.

Em um combate de dois contra um, Chris e Jill deveriam ter tido vantagem, mas a força e agilidade de Wesker iam bem mais além do que as de qualquer ser humano normal. Mesmo com todo o seu treinamento, Jill e Chris não eram páreo para Wesker.

Quando Wesker estava prestes a por um fim na vida de Chris, Jill fez o sacrifício supremo. Lançando-se sobre Wesker, ela atirou pela janela, caindo em um precipício.

Chris não podia fazer nada além de assistir cair para a morte.

A B.S.A.A lançou uma grande operação de busca, mas não encontraram o corpo de Jill nem pertences dela.

Em 23 de novembro de 2006, Jill Valentine foi oficialmente declarada morta, e seu nome foi acrescentado à lista de membros da B.S.A.A que morreram no cumprimento do dever.

Mas a história de Jill não acaba aqui.

A queda não matou nem Jill, nem Wesker. Embora machucada e inconsciente, Jill foi salva por Wesker. Depois de dar a ela o devido tratamento médico, ele colocou-a em um sono criogênico. Assim que o plano Uroboros fosse finalizado, Wesker a usaria como a primeira cobaia.

Esta foi a maneira de Wesker exercer sua vingança.

Felizmente para Jill, a sorte estava ao seu lado.

Os aparelhos de monitoramento detectaram algumas anormalidades em seus sinais vitais. Algo estava acontecendo dentro do corpo Jill, e a curiosidade de Wesker foi aguçada. Investigações profundas indicaram que uma forma mutada do T-Virus ainda estava dentro de seu organismo. Era um resquício de sua infecção em Raccoon City.

A cura que lhe foi dada deveria ter erradicado qualquer vestígio do vírus em seu corpo, mas acabou por deixar o em um estado latente. O período prolongado em sono criogênico havia reativado o vírus de alguma forma.

Pouco tempo depois de ter sido reativado, o T-vírus desapareceu completamente do seu corpo, mas deixou algo em seu lugar. Wesker descobriu que o corpo de Jill agora continha poderosos anticorpos contra o vírus.

Todos aqueles anos em que o T-Virus estava no corpo dela a forçaram a desenvolver um sistema de defesa nada menos que milagroso.

Essa descoberta ajudaria a realizar ambições de Wesker.

O desenvolvimento do vírus Uroboros, a peça central do Plano Uroboros, tinha se revelado muito difícil.

O Vírus Uroboros desenvolvido a partir da Flor Progenitora provou-se muito venenoso para os humanos, o que minava sua utilidade. Em vez de iniciar o próximo passo na evolução humana, o vírus só traria morte.

Wesker imaginou que utilizando os anticorpos de Jill, poderia tornar o vírus menos venenoso. Ele manteve Jill viva exclusivamente para produzir anticorpos para a sua pesquisa.

Jll, que desprezava armas biológicas e dedicou sua vida à erradicação delas, estava sendo ironicamente utilizada para desenvolver a mais terrível de todas elas.

Depois de muita pesquisa e experimentação, Wesker finalmente aperfeiçoou o vírus Uroboros. A participação de Jill no desenvolvimento significava que ela não era mais uma cobaia adequada. Anticorpos puros e inalterados com alta resistência ao vírus permeavam seu corpo.

Wesker decidiu que ele iria encontrar um espaço para utilizar Jill em outros planos.

Durante pesquisa do vírus Progenitor, um derivado químico foi descoberto. Os pesquisadores referiram-se a ele simplesmente como P30. Quando administrado em cobaias, não apenas dava-lhes super força, mas também os tornava altamente suscetíveis a controle.

P30 era potencializador de desempenho definitivo.

O objetivo do Plano Uroboros era criar uma nova raça de seres humanos, então o uso do P30 era inconseqüente. No entanto, por enquanto, ele poderia ser comercializado como produto para angariar fundos suplementares.

A pesquisa sobre a criação de soldados definitivos que não desobedeciam a ordens foi realizada simultaneamente com Las Plagas e P30. Infelizmente, o último apresentava um grave inconveniente.

Os efeitos do P30 só duravam um tempo muito curto.

Uma injeção de P30 é expelida e metabolizada pelo organismo em uma taxa em que é requerida a administração do medicamento em intervalos freqüentes. Isto diminuiu a viabilidade do produto como um potencializador de desempenho a longo prazo. A única forma de contornar tal desvantagem era anexar um dispositivo à cobaia, que continuamente administraria a droga.

Embora os efeitos da P30 fossem breves, ainda era uma poderosa e eficaz droga.

Os efeitos da administração contínua não foram testados, e para este fim, um dispositivo de administração foi ligado a Jill.

Um dispositivo externo estava ligado ao tórax de Jill, e continuamente administraria o medicamento em seu corpo. Com seu livre arbítrio sendo constantemente usurpado, ela ficou servil a Excella e Wesker, até que Chris e Sheva destruíram o dispositivo de administração.


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No. 11 Excella Gionne
A família Gionne é bastante conhecida e bem respeitada em toda a Europa por sua carreira de sucesso no ramo de importação e exportação. Como a avó dela é membro da família Travis, dos fundadores da Tricell, Excella possuía uma linhagem nobre e histórica. Abençoada com uma beleza de modelo e criada em uma família aristocrática, fez com que ela fosse arrogante com aqueles ao seu redor, especialmente os homens.

Mas não foi a aparência de Excella ou o histórico de sua família que a fizeram chegar onde está.

Dotada de um intelecto apurado e herdando a perspicácia para negócios de seu pai, Excella rapidamente passou pela escola e entrou para uma universidade ainda muito nova. Lá, ela se formou em engenharia genética, e seus talentos foram reconhecidos pela família de sua avó. Com seus contatos, ela pode entrar para a divisão farmacêutica da Tricell com 18 anos de idade.

Embora ela fosse uma talentosa integrante da família fundadora da Tricell, ela ainda era uma Gionne, descendente da famosa família Travis. Mesmo com todas as equipes de pesquisa a disposição da Tricell, ela recebeu apenas uma.

Excella viu isso como um insulto.

Enquanto ainda se sentia indignada com essa afronta, ela se aproximou de Albert Wesker.

O interesse de Wesker em Excella foi estimulado por sua inteligência e caráter. Foi aí que ele entregou a ela todas as informações que possuía sobre o T-Vírus e outras pesquisas. Excella estava armada com as ferramentas que desejava para avançar em sua carreira.

Ela usou as informações e tecnologias que obteve de Wesker para fazer a divisão de armas biológicas da Tricell crescer exponencialmente.

Para a sorte da Tricell, a Umbrella, que antes dominava o mercado de armas biológicas, foi à falência, aumentando bastante a influência da Tricell nesta área.

Graças aos esforços de Excella para expandir o mercado da Tricell, ela ganhou mais voz dentro da companhia. Logo, ela estaria tomando decisões importantes que poderiam interferir no destino das divisões farmacêuticas.

Isso era exatamente o que Wesker havia planejado.

Excella passou a almejar a posição de diretora executiva da divisão africana da Tricell. Seu engenhoso uso de adulação e intimidação fizeram com que ela conquistasse aquela posição tão poderosa.

Acredita-se que Wesker tenha convencido Excella a comandar a divisão africana. Ele explorou o interesse romântico da mulher para usá-la, e à Tricell África, para executar o Plano Uroboros.

A primeira ordem de Excella como diretora executiva da Tricell África foi reativar o abandonado Centro de Pesquisas da Umbrella na África. Como essa era a base na qual a pesquisa do vírus Progenitor era conduzida, seu uso era vital para a conclusão do Plano Uroboros.

Após a restauração do Centro de Pesquisa, Ricardo Irving foi contratado para vender armas biológicas para assegurar fundos para a pesquisa do vírus Uroboros.

Com o Plano Uroboros quase completo, Excella começou a imaginar-se como a rainha do novo mundo que seria resultado da execução do projeto. Infelizmente, seus sonhos foram arruinados quando o homem que ela via como seu rei injetou o vírus Uroboros nela.


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No. 12 Albert Wesker
O Incidente da Mansão. A tragédia em Raccoon City. Ilha Rockfort. Centro de Pesquisa na Antártida e no Cáucaso, na Rússia. O sequestro da filha do presidente dos EUA. O homem que estava direta ou indiretamente envolvido com cada um desses eventos - Albert Wesker.

A motivação por trás de todas as ações de Wesker pode ser encontrada no atual incidente na África.

Wesker já havia obtido amostras de vários organismos e vírus, incluindo o T-Vírus, G-Vírus, T-Veronica e Las Plagas. Todas foram avidamente recebidas por antigas rivais da Umbrella, que o compensaram grandemente por cada uma delas. Com riqueza, poder e glória, Wesker parecia ter tudo o que uma pessoa poderia querer.

Wesker, entretanto, não estava interessado em bens materiais.

Uma sensação de temor familiar ainda o atormentava. A fonte do seu desconforto com o fundador da Umbrella, Ozwell E. Spencer.

Durante o tempo em que esteve na Umbrella, Wesker não pode se certificar sobre quais seriam as verdadeiras intenções de Spencer. Suas extensivas descobertas sobre armas biológicas eram desconhecidas.

A verdadeira razão para produzir armas biológicas era que elas poderiam ser feitas de uma forma barata quando combinada com um sistema de armas comum.

O grande investimento de Spencer em armas biológicas parecia desnecessário. Por que Spencer precisaria de tantas armas biológicas? Para encontrar a resposta para essa pergunta, Wesker entrou para o Departamento de Informações da Umbrella.

Mesmo após a queda da Umbrella, essas dúvidas continuavam a assombrar Wesker.

Para encontrar as respostas que precisava, Wesker começou a procurar por Spencer. O único problema era que mesmo antes da dissolução da Umbrella, Spencer deixou de participar das operações do dia-a-dia da empresa. Wesker precisou usar de todas as fontes que estavam a sua disposição - todo seu tempo, dinheiro e contatos. Eventualmente, ele descobriu o paradeiro de Spencer, oculto por tanto tempo.

Na primeira noite do outono, enquanto trovões e relâmpagos rasgavam os céus, Wesker chegou ao antigo castelo na Europa, onde Spencer residia.

Wesker esperava que o idoso ficasse surpreso com sua presença, mas ao contrário, os olhos de Spencer o encararam com um prazer sombrio e ele disse: "Você voltou".

As palavras mal eram audíveis em meio a sua doente risada.

Se Wesker tinha dúvidas sobre Spencer antes, ele não sabia o que pensar agora. Tudo que ele sabia naquele momento era que aquele frágil homem esteve no controle de tudo que havia ocorrido à Umbrella. Mesmo as ações de Wesker, através dos anos, foram controladas e manipuladas por aquele velho decrépito.

Com essa percepção repentina, Wesker soube a fonte de sua ansiedade por todos esses anos.

Parecendo ler os pensamentos de Wesker, Spencer contou tudo a ele.

O desenvolvimento de armas biológicas era apenas um meio para alcançar seu real objetivo - a evolução forçada da humanidade através de vírus.

Seria o fim da atual forma de humanidade e o surgimento de uma nova e superior raça humana. Com essa nova raça, ele poderia construir sua Utopia, tendo ele mesmo como um deus na Terra.

Para realizar esse sonho, ele precisava de três coisas.

1- O virus Progenitor
Sem esse elemento chave, seus sonhos não seriam nada mais que idéias abstratas. Assim que ele descobriu o vírus Progenitor, iniciou-se o processo no qual todos os seus planos se construiriam.

2- Corporação Umbrella
A produção de armas biológicas era o método perfeito para conduzir sua pesquisa no vírus Progenitor. Qualquer benefício ganho através das pesquisas da empresa seria secundário ao seu objetivo real.

A terceira coisa que Spencer precisava em sua grande visão era o próprio Wesker. Spencer sabia que precisava para ter sua Utopia. Ele também sabia que ele precisaria de uma nova raça humana. Mas como seria essa nova linhagem de seres humanos?

O vírus Progenitor impulsionaria a seleção natural na população. Essa era a premissa fundamental por trás do plano de Spencer. Mas se a nova linhagem de humanos passasse por seu processo de seleção não compartilhassem de sua visão, ele teria complicações indesejáveis.

Esse estágio forçado de evolução poderia dar aos humanos sobreviventes aumento na força e inteligência, mas não afetaria a lógica ou características gerais. Se indivíduos preguiçosos ou desagradáveis sobrevivessem para ser parte de sua nova raça, isso deterioraria a Utopia de Spencer. Ele não teria sua visão deturpada, então, iniciou um plano para assegurar que isso não aconteceria.

Esse projeto teria o nome de "Plano Wesker", chamado assim em homenagem ao chefe de pesquisa da época.

De acordo com esse plano, centenas de crianças nascidas de pais de intelecto superior, de várias nacionalidades, seriam recolhidas.

Se seu conhecimento, lógica e livre arbítrio não fossem alterados por manipulação genética, então Spencer passaria seus valores a essas crianças de qualquer maneira.

A essas crianças foi dado o sobrenome Wekser, e após o fim de sua doutrinação/manipulação, elas seriam colocadas em ambientes controlados em vários locais do mundo, sob o olhar da Umbrella.

As crianças não deveriam saber que estavam sendo monitoradas. Com a ajuda da Umbrella, todas receberam a melhor educação disponível no local onde estavam.

Após alguns anos, uma criança demonstrou ser uma promessa, foi enviada para o Centro de Treinamento da Umbrella em Raccoon City. O nome dessa criança Wesker era Albert.

Spencer estava bastante feliz com todas as ações de Albert, e se as outras crianças Wesker fossem como ele, Spencer não teria nada além de indivíduos de qualidade para a sua nova raça humana.

Spencer, então, executou a segunda fase de seu plano.

Todas as crianças Wesker deveriam receber uma dose de um vírus experimental.

Esse vírus era administrado para fazer transparecer as crianças Wesker mais capacitadas.

Algumas recebiam o vírus por recomendações de amigos, como parte de tratamento médico, enquanto outros recebiam de forma forçada.

Com Albert Wesker não foi diferente. Seu parceiro, William Birkin, deu-lhe o vírus experimental, e ele mesmo o administrou.

O processo acabou por ser um pouco seletivo demais.

A maioria das crianças Wesker morreram, restando apenas alguns sobreviventes. Albert Wesker era um desses sobreviventes, e ele desapareceu pouco depois.

Spencer estava despreocupado com esse desfecho. Havia um mecanismo a prova de falhas ligado à cada criança Wesker - a existência de Spencer.

Este era o incômodo que Albert havia sentido durante toda sua vida. Todas as crianças Wesker foram programadas para seguir Spencer, e isso se manifestava na forma de uma ansiedade crescente em cada indivíduo. Exatamente como Spencer havia previsto, Albert logo foi até ele.

Infelizmente, Spencer cometeu um pequeno erro. Seu "mecanismo a prova de falhas" só funcionava enquanto era desconhecido. Quando o mistério era revelado, Wesker não teria mais necessidade de se conter. Tudo que impedia Wesker era um débil e velho homem às portas da morte.

"O direito de ser um deus... esse direito agora é meu".

Com essas palavras, Wesker se libertou das amarras colocadas por Spencer.

Apenas o acaso trouxe seus antigos subordinados, Chris Redfield e Jill Valentine, para a mansão de Spencer naquele momento exato, mas Wesker considerou isso como um sinal.

Os fracos sempre acatariam ao desejo dos escolhidos.

Com propósitos renovados, Wesker refletiu sobre sua própria evolução e a evolução da raça humana.

Após o incidente na propriedade de Spencer, ele se escondeu e usou a notícia de sua morte para desenvolver suas atividades. Ele atingiu seus objetivos de obter os vírus e o capital que precisava a partir de sua posição na Umbrella.

A seguir, ele concentrou todos os seus esforços para concluir o Plano Uroboros, assumindo assim o papel de Deus da nova geração da humanidade.

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